Christophe Fernandes

sábado, março 24, 2007

O Lado Lunar


Caminhar na lua é tarefa suja. Depois de retirar o capacete, o comandante da Apolo 17, Eugene Cernan, registou uma sensação olfactiva: a poeira que o cobria cheirava a pólvora. O piloto, Harrinson Schmidt, o único geólogo entre 12 homens que caminharam na Lua, sugeriu que a poeira fina pudesse conter cadeias químicas fraturadas que se prendessem a receptores no nariz. Schmidt sofreu até um ataque temporário de "febre dos fenos" lunar ao retirar o fato. Gary Lofgren pensa que o oxigenio e a humidade dos veiculos lunares possam ter reagido com a poeira lunar, composta em parte por vidro rico em dioxido de silico, formado pelo bombardeamento de meteoritos, e por ferro, cálcio, magnésio, olivina e piroxena. Lofgren duvida que os minusculos vestigios de enxofre da mistura possam ser responsaveis pelo cheiro a polvora. A NASA prepara-se para enviar mais seres humanos à lua em 2018, pelo que o odor poderá vir a ser explicado num laboratório lunar mais proximo da fonte.

Fonte: Adaptado- Revista "National Geographic" (Março 2007)

quarta-feira, fevereiro 07, 2007

Cientistas descobrem cem ovos de dinossauros na Índia


Uma equipa de paleontólogos amadores encontrou mais de cem ovos fossilizados de dinossauros do período Cretáceo na região de Madhya Pradesh, no centro da Índia. A descoberta, realizada em Dezembro no Distrito de Dhar, a cerca de 150 quilómetros da cidade de Indore, foi agora anunciada a descoberta, depois de se confirmar que os fósseis eram efectivamente de dinossauros.

De acordo com a imprensa local, que cita Vishal Verma, um dos paleontólogos da organização Mangal Panchayatan Parishad, dedicada a explorar a região, o geólogo Tapas Ganguly, da Universidade de Howrah, "confirmou na semana passada as características dos fósseis". Segundo o mesmo, “todos os ovos estavam no mesmo local, havendo seis a oito ovos em cada ninho”.

O período Cretáceo, de 144 a 65 milhões de anos atrás, é considerado a última fase da era dos dinossauros. Os especialistas acham que os ovos podem pertencer a três tipos de dinossauros do grupo dos saurópodes, gigantescos herbívoros que podiam atingir até 25 metros de comprimento.

sexta-feira, fevereiro 02, 2007

Especies Invasoras em Portugal

Classificação científica:

Reino:Plantae
Divisão:Magnoliophyta
Classe:Magnoliopsida
Ordem:Fabales
Família:Leguminosae(Fabaceae)
Subfamília:Mimosoideae
Género:Acacia
Espécie:Acacia melanoxylon

Caracteristicas:

Em Portugal é chamada Acácia da Austrália e tem carácter invasor, propaga-se por sementes. A época de floração é no ínicio da Primavera (Março, Maio) , de cor creme. O fruto é uma vagem em forma de S. Não tem exigências quanto ao tipo de solo, mas prefere solos ácidos. Sofre em situações de seca. Utilizada isolada ou em grupo. Tem um crescimento rápido, mas atinge proporções bem menores, sendo considerada uma árvore de médio porte - altura: 10m a 15m diâmetro: 7m

Origem geografica/Forma de introduçao em Portugal:

Esta espécie é nativa das florestas tropicais do Sudeste da Austrália e da Tasmânia. No entanto, tem sido disseminada pelo resto do globo, sobretudo devido ao seu valor ornamental e ao valor da sua madeira negra. A sua presença começou a ser verificada nas ilhas do Pacífico, na Nova Zelândia, nas ilhas do Oceano Índico e na África do Sul. Inicialmente, foi reconhecida como uma invasora nociva na África do Sul.
No continente europeu, esta árvore é considerada uma infestante. Tal deve-se a diversos problemas de infestação em quase todos os locais onde foi introduzida. Os países europeus onde esta espécie ocorre são a Itália, Bélgica, França, Espanha e Portugal, no continente e nas ilhas dos Açores.

Impacto no ambiente:

Esta acácia reproduz-se prolificamente após a ocorrência de um fogo. A sua reprodução é aparentemente estimulada pelo fogo, e a rápida regeneração após um fogo deve-se essencialmente à germinação a partir das sementes. Por outro lado, tem também a vantagem de ter muita facilidade em se regenerar vegetativamente de forma vigorosa mas, comparativamente com a regeneração por semente, este é um mal menor.A maioria dos problemas de infestação por acácia que ocorrem entre nós, são devidas ao fogo. Com a destruição da floresta existente pelo fogo, basta esta acácia existir no local, para que as grandes quantidades de sementes produzidas e estimuladas pelo calor das chamas levem a que a sua população colonize rapidamente todos os locais desocupados, não deixando espaço para
as outras espécies.

sábado, janeiro 27, 2007

Neandertal


O Neandertal era uma espécie do gênero Homo (Homo neanderthalensis) que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia de cerca de 230.000 a aproximadamente 29.000 anos atrás (Paleolítico Médio e Paleolítico Inferior, no Pleistoceno).
Os Neandertais eram adaptados ao frio, como mostrado pelos seus grandes cerébros, seu curto mas volumoso e largo nariz. Essas características são destacadas pela seleção natural nos climas frios, e também são observadas nas modernas populações sub-árticas. Seus cérebros eram aproximadamente 10% maiores em volume que os dos humanos modernos. Na média, os Neandertais tinham cerca de 1,65 m de altura e eram muito musculosos.

O termo "Homem de Neandertal" foi criado em 1863 pelo anatomista irlandês William King.
Por muitos anos, houve um vigoroso debate científico sobre como os neandertais deveriam ser classificados: Homo neanderthalensis ou Homo sapiens neanderthalensis. O segundo coloca os neandertais como uma subespécie do Homo sapiens, ou seja, da linhagem humana, passando a ser uma segunda raça de humanos, ao lado da Homo sapiens sapiens. De qualquer forma, recentes evidências de estudos com DNA mitocondrial indica que os neandertais "não pertencem à linhagem humana".
Geralmente é aceito que tanto os neandertais como o Homo sapiens evoluíram de um ancestral comum, mas a classificação dos neandertais depende de quando na linha do tempo ocorreu essa separação.